Semed deve usar análise de Observatório da Ufal para definir retorno das aulas presenciais

Publicado em 09/02/2021, às 16h46
Imagem ilustrativa | Arquivo -

Secom Maceió

O retorno às aulas presenciais da rede municipal de Maceió só deve ocorrer após análise da matriz de risco indicada pelo Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da COVID-19. A discussão para a criação de uma parceria ocorreu nesta segunda-feira (8) entre o secretário de Educação de Maceió, Elder Maia, e representantes do observatório, que reúne pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e tem sede na Faculdade de Nutrição (Fanut).

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O Secretário Elder Maia explicou que a parceria será uma forte ferramenta para que o retorno seja feito com o máximo de responsabilidade. “A partir dessa reunião vamos fechar uma parceria institucional entre a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o projeto da Ufal. Essa parceria consiste no envio semanal de boletins de risco da evolução da curva de contágio para guiar a construção da nossa decisão de voltar às aulas, como voltar e porque voltar”, diz o secretário.

O Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da COVID-19 é um grupo multidisciplinar que avalia as políticas públicas no estado de Alagoas no contexto de enfrentamento à pandemia da COVID-19 e suas consequências. Os pesquisadores também publicam relatórios periódicos acerca da pandemia em Alagoas.

O coordenador do grupo, professor Gabriel Pádua, que esteve na reunião, afirmou que a parceria será importante para desenvolver políticas públicas em prol dos maceioenses baseadas na ciência.

“Agradecemos o convite do professor Elder Maia para o diálogo acerca do atual cenário epidemiológico de Maceió e as perspectivas para as próximas semanas. Acreditamos que cada dimensão que envolve a Covid -19 deve ser analisada com todo o cuidado. Essa parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Maceió será importante não só para aumentar a compreensão da sociedade maceioense sobre o vírus, mas também desenvolver políticas com base em evidências técnico-científicas.” diz o professor.

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