Setor de serviços puxa alta no saldo de empregos em Alagoas em 2023

Publicado em 25/04/2023, às 13h55
Foto: Freepik -

Ascom Banco do Nordeste

O setor alagoano de serviços encerou o primeiro bimestre de 2023 com saldo positivo de empregos formais (1.441), o maior entre os demais segmentos econômicos do estado. A análise dos dados foi elaborada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área do Banco do Nordeste voltada à realização de pesquisas sobre a Região, com informações do Ministério da Economia.

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Segundo o estudo, publicado no Informe Macroeconômico do Etene, “o mercado de trabalho formal no Nordeste vem apresentando crescimento, e essa tendência segue na maioria de seus estados, com efeito significativo sobre a recuperação econômica da Região”. Em Alagoas, o estoque de empregos formais, no acumulado de 2023, até o mês de fevereiro, contabilizou 392.860 postos de trabalho com vínculos celetistas ativos.

Para o superintendente estadual do BNB, Sidinei Reis, o bom desempenho do setor de serviços, em Alagoas, tem refletido no aumento das contratações destinadas ao segmento. “De janeiro a março deste ano, já financiamos R$ 91 milhões para empresas de serviços no estado, o que representou crescimento de 23,5% na comparação com mesmo período de 2022”, atesta.

Perfil - Do total contratado pelo BNB com o setor, em Alagoas, no primeiro bimestre do ano, a maior parte foi de crédito destinado a empresas de hospedagem (33%), seguido pelas de serviços auxiliares de administração (27%), de obras de engenharia civil (12%), e, no mesmo percentual (6%), de saúde e de aluguel de máquinas e equipamentos.

Em relação ao primeiro bimestre de 2022, os financiamentos a empresas de saúde foi um dos que mais cresceram, no estado, sendo três vezes maior no comparativo analisado.

Os valores financiados para o setor de serviços, nesse período, contemplaram, em sua maioria (67%), o segmento de micro e pequenas empresas.  

Ainda de acordo com os dados da instituição, os créditos destinados a essas empresas no estado foram utilizados para capital de giro (37,4%), investimento (33%), aquisição isolada de máquinas, veículos e equipamentos (16%), entre outras finalidades.

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