Sindpol diz que policial ferido em atentado em Batalha não era segurança de "Boiadeiro"

Publicado em 17/11/2017, às 09h38

Redação

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) visitou o policial civil Joaquim Lins Neto, conhecido como Pirauá, para prestar apoio e disponibilizar do setor Jurídico do Sindicato o advogado Welton Roberto a fim de acompanhá-lo, caso for necessário.

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O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, indagou Pirauá se ele era segurança do vereador Adelmo Rodrigues de Melo – o Neguinho Boiadeiro, assassinado em uma emboscada na porta da Câmara de Vereadores de Batalha, no dia 9 deste mês. Pirauá estava do lado da vítima e ficou ferido.

O policial civil disse que considera "um absurdo o que estão comentando", e que ele estava com o vereador porque tem parentesco com Boiadeiro, possuindo envolvimento familiar, e não sendo um segurança, como foi divulgado.

Pirauá também relatou que a ação criminosa foi muito rápida e que ele não teve tempo para ver o rosto dos pistoleiros. “Quando entramos no carro, já foram atirando de longe”, disse.

O Sindpol informou que o policial civil Pirauá tem 33 anos de polícia, já teve quatro Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e está com está 80% de perda da visão do olho esquerdo. "Ele nunca foi envolvido em crimes. Depois desse trágico ocorrido, o policial civil revelou que vai pedir aposentadoria da Polícia Civil", informa a entidade.

O Sindpol acompanhará o desenrolar das investigações e informou que dará todo apoio aos policiais civis.

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