SMTT fiscaliza práticas irregulares de transporte complementar

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió dará início à terceira etapa da operação intensiva de fiscalização dos transportes metropolitanos e intermunicipais na próxima segunda-feira (5). A ação será deflagrada no trecho entre o bairro da Forene e a região da rotatória da Polícia Rodoviária Federal, em parceria com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal).

De acordo com o diretor de Operações de Transportes e Táxi da SMTT, Zenildo Filho, a operação, além de fiscalizar, terá também o intuito de orientar quem presta os serviços e a população que os utiliza. “O nosso objetivo é coibir essa prática e fazer com que as pessoas entendam que o mau uso desse transporte apenas prejudica o sistema de transportes maceioense como um todo”, explica.

Pela regulação municipal, é proibido aos veículos metropolitanos e intermunicipais embarcar passageiros nos pontos de ônibus urbanos dentro da capital alagoana no sentido de ida ao Centro ou ao terminal rodoviário de Maceió e desembarcá-los nos pontos urbanos quando voltando ao seu respectivo destino, conforme seu itinerário.

“Dentro de Maceió existem pontos específicos para o embarque e desembarque dos veículos intermunicipais e metropolitanos, estabelecidos pela SMTT. Quando eles vêm à capital alagoana, devem apenas deixar passageiros, e quando estiverem retornando, só devem embarcar pessoas que desejarem descer no destino final, que é a cidade de origem do veículo”, detalha Zenildo Filho.

Ainda segundo o diretor, a terceira etapa da operação encerrará a parte de orientação e fiscalização focada na parte alta de Maceió e a SMTT passará a coibir as irregularidades do sistema de transportes complementares em toda a cidade, incluindo também a parte baixa da cidade.

Conforme informações da Coordenação de Programação de Linhas da SMTT, a programação dos ônibus urbanos, elaborada pela SMTT e cumprida pelas empresas de ônibus, permanece inalterada, uma vez que já comporta tanto o quantitativo de pessoas que utilizam os ônibus corretamente e a parcela da população que usa os transportes intermunicipais e metropolitanos de maneira irregular.