Megaoperação no Rio: SSP-AL investiga paradeiro de 'Nem Catenga', líder do tráfico em Maceió

Publicado em 30/10/2025, às 13h49
SSP de Alagoas aguarda identificação de mortos em operação no Rio para saber se há foragidos do estado - Euzébio Gomes/TV Brasil

Eberth Lins

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A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) aguarda a identificação oficial dos mais de 120 mortos na Operação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, para verificar se há criminosos foragidos do estado que entraram em confronto com a polícia local.

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Entre as respostas mais aguardadas, a SSP quer saber o paradeiro de José Emerson da Silva, de 40 anos, conhecido como “Nem Catenga”. Foragido da Justiça alagoana, ele é apontado como líder de uma facção criminosa responsável pelo tráfico de drogas nas regiões da Cambona, Levada e Vila Brejal, em Maceió.

De acordo com informações da Secretaria, o criminoso possui cinco mandados de prisão em aberto e teria fugido para o Rio de Janeiro, onde estaria escondido no Complexo do Alemão, recebendo apoio do Comando Vermelho (CV).

Nem Catenga fugiu de Alagoas e é procurado no Rio

 

Em entrevista à TV Pajuçara, o coronel Patrick Madeiro, da SSP, explicou que, caso sejam identificados alagoanos entre os presos ou mortos, o núcleo de inteligência será notificado.

“Até o presente momento, não tivemos nenhuma informação oficial de nenhum alagoano que tenha sido preso ou em óbito. Esperamos, ao final dos dias desta semana, quando confirmarem todos os elementos lá no Rio de Janeiro, trazer a informação caso algum alagoano esteja envolvido na ocorrência”, afirmou o coronel.

Coronel Patrick Madeiro, em entrevista à TV Pajuçara

Ele acrescentou que "existem vários elementos alagoanos" que buscaram abrigo nos complexos do Alemão e da Penha, territórios dominados pelo Comando Vermelho.

"Covardes que fugiram daqui para ter um benefício no território do Rio de Janeiro. Porém, até agora, o que podemos dizer é que não recebemos informação oficial. Mas é provável que haja algum alagoano naquela situação, tendo em vista que as informações da inteligência mostram que eles sempre circulam entre os complexos da Penha e do Alemão", finalizou.

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