STF dá 48 horas para governo definir data de início e fim de vacinação contra Covid

Publicado em 14/12/2020, às 08h08
Agência Brasil -

Istoé

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski deu neste domingo (13) um prazo de 48 horas para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informe uma data de início e de término do seu plano de vacinação da população do país contra a Covid-19, bem como as suas fases de implantação.

LEIA TAMBÉM

O plano de imunização foi entregue ao STF na sexta-feira (11) e divulgado neste sábado (12) sem que essas datas estivessem definidas.

Em seu despacho, que também é endereçado à Advocacia-Geral da União (AGU), Lewandowski diz: “Intime-se o Senhor Ministro de Estado da Saúde para que esclareça, em 48 (quarenta e oito) horas, qual a previsão de início e término do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid – 19, inclusive de suas distintas fases”.

Lewandowski é relator de ações em que partidos políticos pedem que o Supremo obrigue o governo federal a divulgar um plano de vacinação. Como plano foi entregue pelo Planalto, o STF retirou da pauta o julgamento das ações, que deveria acontecer na quinta-feira (17). A retirada foi feita neste domingo pelo presidente do STF, o ministro Luiz Fux, a pedido de Lewandowski.

O plano entregue pelo governo estima que 108 milhões de doses da vacina contra a covid-19 sejam necessárias para a vacinação prioritária de trabalhadores da saúde e idosos, entre outros. Esse número é suficiente para vacinar cerca de 51 milhões de brasileiros, menos de um quarto da população, hoje com cerca de 212 milhões de pessoas.

No mesmo plano, o governo reconhece a necessidade de que ao menos 70% da população seja vacinada para o vírus possa ser barrado. Ou seja, mais de 148 milhões de pessoas imunizadas.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Homem morre após realizar canal dentário em clínica odontológica Promessa do turfe morre aos 16 anos após cair de cavalo no RJ Mulher é mordida por capivara e tem partes do corpo arrancadas Líder do PL na Câmara dos Deputados nega desvios de verbas