Superlotação: delegacia de Piranhas é interditada pela Justiça

Publicado em 03/01/2018, às 11h05

Redação

A delegacia de Piranhas foi interditada através de uma liminar expedida pela juíza da cidade, no mês de dezembro. A decisão atendeu a uma ação civil impetrada pela Defensoria Pública de Alagoas que alegou que as celas do local estavam superlotadas.

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A decisão prevê a proibição da permanência de novos presos por mais de 24 horas, sob pena de multa diária ao Secretário de Segurança Pública no valor de R$ 500 por preso, além de multa de R$ 1.000 também ao secretário, caso não informe o local de custódia dos presos transferidos.

A denúncia de superlotação do local foi feita pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, que afirma que a situação pode “prejudicar o trabalho dos policiais civis”.

O sindicato afirma ainda que a Delegacia de Piranhas é precária, insalubre e que apresenta problemas estruturais.

“Isso coloca em risco a integridade física e a saúde dos policiais, da população e dos detentos. A carceragem não dispõe de iluminação e ventilação adequadas, não possui plano de prevenção de incêndio, nem saída de emergência e não há esgotamento sanitário”, afirmou o presidente.

O delegado regional da cidade, Rodrigo Cavalcante, explicou que a superlotação ocorreu por conta da reforma da Casa de Custódia de Delmiro Gouveia, motivo pelo qual os preso foram levados para a delegacia de Piranhas.

“O problema já foi resolvido. Os presos estão transferidos para o Sistema Prisional de Maceió por determinação do secretário. Vamos ficar nessa situação até a conclusão da construção do presídio de Delmiro e de Santana do Ipanema. Esse presídio de Delmiro deve ficar pronto dentro de três meses”, prevê.

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