Suspeito de colocar veneno na água da ex tentava se comunicar por mensagens via Pix

Publicado em 22/11/2025, às 15h19
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Redação

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O homem suspeito de tentar matar a ex-mulher envenenada no bairro de Ipioca, em Maceió, está bloqueado das redes sociais e das chamadas telefônicas, mas se comunicava com ela através de mensagens em transferências via Pix. A informação foi confirmada pela própria vítima, em entrevista exclusiva à TV Pajuçara/RECORD, neste sábado (22).

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A mulher, que pediu para não ser identificada, recebeu a repórter Carol Guibu em casa e relembrou, durante o programa Fique Alerta, os episódios de abusos e de ameaças que vinha sofrendo no último mês, no período em que decidiu pela separação após um relacionamento de 10 anos com o suspeito.

De acordo com ela, o homem, por não aceitar o término, forçou o contato várias vezes, o que a levou à Justiça. Mesmo depois da medida protetiva ter sido concedida, ela ainda vinha sendo perseguida pelo ex.

Depois dessa medida [protetiva], passou-se uma semana com tudo tranquilo. Sem eu ter notícias dele, sem sentir a presença, mas as mensagens via Pix não pararam. Apesar de ele estar bloqueado em todas as minhas redes sociais, a forma que ele usava para se comunicar era através de Pix de um centavo, dois centavos, cinco centavos... Cada Pix que ele fazia, mandava uma mensagem".

A vítima contou que o comportamento do homem causou estranheza ao enviar frases com pedidos de volta do romance, porém com demonstrações de agressividade com encaminhamentos de palavras de ódio.

Ora ele dizia que me amava, que queria voltar, que eu estava sendo cabeça dura, ora ele dizia que eu ia pagar pela injustiça que estava fazendo com ele, que não queria me ver pintada de ouro. Ele mudava muito a forma das mensagens. Ora me odiava, ora me amava.

Homem confessa invasão, mas nega ter colocado veneno

A casa alugada pela mulher foi invadida pelo homem no dia 20 de novembro, quando houve a suspeita do envenenamento, já que ele foi filmado por uma câmera de segurança injetando uma substância, que seria "chumbinho", dentro de uma garrafa de água

O homem foi preso no mesmo dia em um posto de combustível. Segundo a vítima, ele confessou que colocou uma substância na água dela, mas alegou que não era veneno. Uma perícia deve descobrir qual era o líquido.

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