TNH1 com SSP-SE
Três suspeitos de tráfico de drogas e homicídio em Arapiraca morreram em confronto com a polícia de Sergipe, na manhã desta segunda-feira, 08, no município sergipano de Propriá, na divisa com Alagoas. A operação conjunta entre a Delegacia Regional de Propriá-SE, a Polícia Militar, e a Polícia Rodoviária Federal visou combater o tráfico de drogas entre os estados de Alagoas e Sergipe. A ação resultou na localização de suspeitos e na apreensão de armas e drogas.
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O delegado Albene Júnior, responsável pela operação, relatou que a investigação começou há cerca de dois meses, após a apreensão de 25 quilos de maconha em Japoatã, Sergipe. Naquele momento, os suspeitos não foram identificados, mas, com o avanço das apurações, foi possível rastrear o armazenamento das drogas em Arapiraca, no Agreste de Alagoas.
"Diante das informações levantadas, os policiais resolveram fazer a abordagem na manhã desta segunda-feira. Quando deram voz de parada na entrada da cidade de Propriá, os suspeitos inicialmente manifestaram a intenção de atender os comandos policiais, porém, no segundo momento, dispararam com arma de fogo", explicou o delegado à Secretaria de Segurança Pública de Sergipe.
Durante o confronto, um policial militar foi atingido, mas socorrido de imediato, sem ferimentos graves.
A SSP-SE informou que, durante o revide policial, os três ocupantes do veículo foram atingidos e, apesar dos esforços de socorro, não resistiram. No interior do carro, os policiais encontraram três armas de fogo, uma pistola e dois revólveres, além de cerca de dois quilos de maconha.
A investigação também revelou que os suspeitos estavam ligados a um homicídio ocorrido em Arapiraca há 15 dias.
Em continuidade à operação, os policiais se deslocaram até Arapiraca, onde encontraram mais um quilo de maconha em um local de armazenamento, totalizando três quilos de entorpecentes apreendidos. Documentos falsificados, ligados à atividade criminosa, também foram localizados.
O delegado Albene Júnior destacou a importância da colaboração da população por meio do Disque-Denúncia (181). "O apoio da comunidade tem sido fundamental para o sucesso das operações, e garantimos o sigilo absoluto dos denunciantes", afirmou.
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