Temer passa bem após nova cirurgia urológica em SP, diz Presidência

Publicado em 13/12/2017, às 19h25

Redação

O presidente Michel Temer (PMDB) passa bem após novo procedimento cirúrgico urológico nesta quarta-feira (13) em São Paulo, informou, em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

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O presidente viajou no início da tarde para a capital paulistana e se internou no Hospital Sírio-Libanês. Ele vinha sentindo desconforto para urinar ao longo da semana e chegou a realizar exames tanto na segunda (11) quanto na terça (12) no posto médico do Palácio do Planalto, em Brasília, de onde despacha.

Nesta quarta, ele foi diagnosticado com estreitamento uretral e passou por uma cirurgia urológica de pequeno porte com sucesso, informou a Presidência. O tempo de recuperação é de até 48 horas. No entanto, a previsão de retorno de Temer a Brasília está mantida para esta quinta (14), quando dará posse ao deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) como novo ministro da Secretaria de Governo. Este substituirá Antonio Imbassahy (PSDB-BA) no cargo.

Em 25 de outubro, mesmo dia em que o plenário da Câmara votava a segunda denúncia contra ele apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), o presidente foi internado em um hospital militar em Brasília após dificuldades para urinar. Na época, ele passou por sondagem vesical de alívio por vídeo. O procedimento busca esvaziar a bexiga e consiste em inserir um fio com uma microcâmera na uretra por meio do pênis. Dois dias depois, viajou para São Paulo e passou por cirurgia de raspagem de próstata.

Angioplastia

No final de novembro, Temer passou por uma angioplastia de três artérias coronárias.

O médico Roberto Kalil Filho, que atende Temer, informou que a cirurgia havia sido feita após uma avaliação em que foi constatada uma pequena evolução da obstrução de uma das artérias.

Temer realizou o procedimento cirúrgico em três artérias coronárias, na principal região do coração, com o implante de "stent" em duas delas. O "stent" é uma prótese de malha metálica que é colocada no interior da artéria para mantê-la dilatada e, assim, evitar nova obstrução. Na terceira artéria, foi feita apenas a angioplastia para o alargamento do vaso com o uso de uma espécie de balão, mas sem a implantação do "stent".

Kalil Filho informou também que o procedimento não foi uma emergência, apesar de que as artérias apresentavam obstrução relevante, de aproximadamente 90%.

Caso houvesse mais de uma das artérias principais entupidas, o presidente precisaria passar por uma cirurgia cardíaca.

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