Tempos de reflexão e planejamento para os gestores públicos recém-eleitos

Publicado em 12/12/2022, às 12h30 - Atualizado às 12h59

Redação

A partir de janeiro de 2023 começam novos tempos na política brasileira, com as Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional com muitas caras novas, novas gestões nos executivos estaduais e, em nível nacional, com Lula (PT) assumindo pela terceira vez a Presidência da República.

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Na área econômica existe, de forma geral, um sentimento de que os futuros gestores terão dificuldades de caixa para a execução dos seus compromissos de campanha.

Em nível federal, nem tanto, pois o governo Jair Bolsonaro (PL), apesar dos erros de interlocução do presidente ao longo do mandato prestes a se encerrar, teve um desempenho satisfatório.

Tornou superavitárias empresas públicas que amargavam prejuízos, diminuiu o desemprego, controlou a inflação, conseguiu manter a rentabilidade do agronegócio e fez muitos investimentos em infraestrutura.

O dinheiro revertido para setores sociais e econômicos, para evitar colapso por conta do Covid-19, também influiu para turbinar a economia.

A questão maior de janeiro em diante é para governadores e prefeitos, pois as facilidades de recursos federais, que foram abundantes nos últimos anos por conta da pandemia, deixam de existir.

É nesse contexto de uma previsível fase de menos repasses da União, e de mais dificuldade de crédito, que Estados e municípios vão ter de buscar alternativas. Que passam, naturalmente, por profunda reflexão e indispensável planejamento.

Até porque em 2024 e 2026 há eleições programadas e os gestores precisam mostrar serviço aos seus eleitores. Afinal, o voto é o alimento da democracia.

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