TJ-AL solicita ao Estado que colete dados sobre covid-19 em áreas quilombolas e indígenas

Publicado em 08/06/2020, às 13h17
Imagem ilustrativa | Marcello Casal Jr / Agência Brasil -

TNH1 com ascom TJ-AL

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, solicitou que a Secretaria de Saúde Alagoas garanta a inserção de informações sobre as comunidades quilombolas e povos indígenas na coleta de dados em prontuários médicos e registros relacionados ao Covid-19.

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Em ofício enviado ao secretário Alexandre Ayres, na quarta-feira (3), o presidente do TJAL requer que essas informações sejam inseridas em canais oficiais e amplamente divulgadas nos veículos de comunicação.

O documento também solicita que a Secretaria trabalhe junto à Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) para assegurar que esse procedimento seja adotado pelos municípios.

Tutmés Airan destaca no ofício que os dados oficiais mostram a existência de 69 comunidades quilombolas reconhecidas e 11 povos indígenas. "Sem a inserção das informações retrocitadas, as comunidades tradicionais sofrem um processo de invisibilização, prejudicando a análise epidemiológica da realidade da pandemia entre essas comunidades, dificultando o acesso às políticas públicas de prevenção e combate ao novo coronavírus". 

O TNH1 entrou em contato com as assessorias da Sesau e da AMA para saber se ambas foram notificadas e se haverá posicionamento sobre o assunto. A matéria será atualizada assim que as partes se manifestem. 

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