Traficante morto em Marechal era líder de facção na Bahia e tentava expansão em Alagoas, diz Polícia

Morto na noite dessa segunda-feira (30) em confronto com a polícia alagoana no município Marechal Deodoro, região metropolitana de Maceió, o traficante baiano Genilson Conceição Couto, o "Neguinho do Areal", era líder do Bonde do Maluco (BDM), maior facção criminosa da Bahia e tido como um dos traficantes mais perigosos e procurados em Salvador. As informações detalhadas foram dadas pela Polícia Civil de Alagoas, em coletiva à imprensa no final da manhã desta terça-feira (31).

Genielson era classificado como o "7 de Ouros", uma peça fundamental no crime, pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA). O criminoso estava em Alagoas, segundo o delegado Daniel Mayer, da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), em busca de mais extensão e conquista de poder para a facção.

"O Bonde do Maluco é uma facção que cresceu, principalmente, com o financiamento de assaltos a bancos. Eles firmaram parceria com o Primeiro Comando da Capital, o PCC, para aumentar a influência financeira e a capilaridade com o objetivo de facilitar a exportação de entorpecentes", informou o delegado.

Neguindo do Areal morreu depois de trocar tiros com autoridades policiais na Barra Nova. "A cabeça [do Bonde do Maluco] foi neutralizada e, por enquanto, o estado de Alagoas está sem interferência dessa facção", frisou Mayer.

Além de Genilson, outro criminoso acusado de diversos crimes também entrou em confronto e morreu. Um terceiro integrante da quadrilha foi preso. A operação foi realizada por agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial (Tigre) e da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), coordenada pelos delegados Thales Araújo e Daniel Mayer.