Ana Carla Vieira
Um protesto reuniu servidores técnicos, professores e estudantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no final da manhã desta terça-feira (21), na BR-104, em frente à entrada da Ufal.
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Foi ateado fogo em pneus no meio da pista e um grande congestionamento se formou na região. A via foi liberada cerca de uma hora depois, por volta das 12h30.
Com faixas e cartazes, os manifestantes chamavam a atenção para a insatisfação que motivou a greve nacional. Em Alagoas, os professores aderiram à paralisação desde o útlimo dia 29 de abril.
Na pauta, os sucessivos cortes que as universidades e institutos federais sofreram desde 2017. Segundo os participantes do protesto, não houve quase nenhuma reposição, enquanto as universidades ampliaram a oferta, com mais salas e equipamentos. Com isso, os salários ficaram defasados há pelo menos seis anos, resultando em uma perda salarial inflacionária de 34%.
O Gerenciamento de Crises da Polícia Militar de Alagoas não chegou a ser acionado e a via foi liberada após cerca de uma hora de interdição.
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