Três anos após incêndio na Kiss, 458 pacientes ainda fazem tratamento psiquiátrico

Publicado em 27/01/2016, às 08h55

Redação

A tragédia que abalou a cidade de Santa Maria (RS), no dia 27 de janeiro de 2013, é o motivo do tratamento psiquiátrico de 458 sobreviventes e parentes das vítimas do incêndio na boate Kiss. Outros 267 pacientes ainda fazem tratamento psicológico para tentar superar os traumas daquela noite. Foram 242 vítimas, sendo que 236 delas morreram no local do incêndio. 

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Segundo o CIAVA (Centro Integrado de Atendimento às Vítimas de Acidentes), do Hospital Universitário de Santa Maria, no ano passado, dois anos após a tragédia, foram realizados 3.411 atendimentos à vítimas do acidente em 12 especialidades médicas diferentes. 

Nesta quarta-feira, às 20h, será realizada uma cerimônia com a leitura dos nomes das vítimas. A cada nome será tocado um sino. No final, três toques do sino irão lembrar os três anos do incêndio. O ato será na praça Saldanha Marinho. 

A AVTSM (Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria) decidiu entrar com uma ação contra o Estado Brasileiro na Corte Internacional de Direitos Humanos, órgão com sede na Costa Rica que julga casos de violação dos Direitos Humanos nos países da OEA (Organização dos Estados Americanos). De acordo com a denúncia, que será encaminhada hoje, o Brasil foi omisso na fiscalização das condições de funcionamento da boate.

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