Tutor do cão Apollo, morto por eutanásia, entra com ação por danos morais contra Prefeitura

Publicado em 09/03/2023, às 16h30
Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal -

TNH1

A defesa dos tutores do Cão Apollo ajuizou, nesta quinta-feira (09), uma ação de indenização por danos morais contra a Prefeitura de Maceió, em razão da morte por eutanásia do cão Apollo, realizada pela Unidade de Vigilância de Zoonoses, em fevereiro deste ano.

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De acordo com a defesa, que é representada pelo advogado Ronald Pinheiro, a ação foi ajuizada diante dos sofrimentos e dores ocasionados ao tutores após a morte do animal. "O ato traumático, sendo enquadrado como um procedimento desnecessário, além de causar inúmeras dores e sofrimentos para os donos decorrentes da morte do animal de estimação, também vai contra as leis de proteção aos animais, que preveem a adoção de medidas para garantir a sua integridade física e mental", diz a defesa.

Ainda segundo o advogado, a ação também tem como objetivo conscientizar sobre a proteção e os cuidados com os animais. " É esperado que a Prefeitura de Maceió assuma a sua responsabilidade neste caso e tome as medidas necessárias para evitar que situações como esta voltem a ocorrer. A situação também permite um reforço da importância da conscientização sobre a proteção e os cuidados com os animais, fazendo com que este caso seja um exemplo para que outras instituições e indivíduos tenham mais respeito e cuidado com os mesmos", acrescentou.

O caso - Após fugir da casa de seu tutor, em Cruz das Almas, na manhã da última sexta-feira, 17, Apollo, um cão da raça Weimaraner, de 13 anos de idade, foi finalmente encontrado, na tarde do mesmo dia, na Praia de Jatiúca, por guarda-vidas do Corpo de Bombeiros (CB). Depois de horas sem se alimentar e caminhando longa distância, o animal estava desidratado e exausto. Os militares o acolheram, deram água e o colocaram na sombra.

O que parecia ser o alívio para o tutor do Apollo e para a médica veterinária do cão, Leila Patrícia Correa, que procuravam aflitos o animal desde o dia anterior, se transformou em pesadelo. Após encontrarem o animal, os guarda-vidas acionaram a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), antigo CCZ, que recolheu Apollo e decidiu pela morte do animal, o procedimento de eutanásia.

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