Uber vai começar a cobrar para devolver objetos esquecidos nos carros

Publicado em 26/07/2017, às 12h01

Redação

Esquecer alguma coisa no Uber que você pegou para voltar para casa deve ficar mais caro em breve. A empresa anunciou numa carta a seus motoristas nos EUA que passará a cobrar uma taxa de US$ 15 (cerca de R$ 47) de seus usuários das cidades de Boston e de Chicago para devolver objetos que eles esqueçam nos carros.

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Segundo a empresa, trata-se de uma "taxa de entrega" que tem o objetivo de compensar os motoristas pelo tempo que eles levam indo ao encontro da pessoa que perdeu o objeto no carro. A Uber estima que cada motorista seu precisa devolver, em média, 11 objetos por ano. Embora o sistema só esteja funcionando nas duas cidades citadas acima, a empresa pretende expandí-lo para todo os EUA até o fim de agosto, segundo o Engadget.

Bom para o motorista

Além da taxa de US$ 15, os passageiros do aplicativo também terão a opção de dar uma gorjeta aos motoristas, caso eles precisem vir de muito longe para devolver seus objetos. A medida, como o The Verge sugere, é um esforço da empresa para reter e fidelizar seus motoristas. Ela vem em meio a uma série de alterações no aplicativo para favorecer os motoristas, como um sistema de navegação melhor e um sistema diferente de lidar com reclamações contra motoristas.

Todas essas alterações são parte dos "180 Days of Change" (180 dias de mudança) que a Uber está fazendo para melhorar suas relações com os motoristas, os usuários e seus próprios funcionários. As mudanças incluem também uma aceleração no tempo de processamento de documentos (para motoristas que queiram começar logo a trabalhar), agendamento de atendimento ao vivo com funcionários da empresa e uma linha de suporte que funciona 24 horas por dia.

Não é à toa que a empresa está investindo assim na retenção de seus motoristas. Ela vem passando por uma crise institucional monstruosa que já derrubou seu CEO e boa parte de seus altos executivos. Além disso, ela precisa se esforçar para impedir que seus motoristas "fujam" para serviços concorrentes como o Lyft (nos EUA) e a 99 (no Brasil).

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