Redação
A União Europeia pediu que seus Estados membros aproveitem a economia em recuperação do bloco para fortalecer suas finanças públicas e promover reformas que busquem combater a desigualdade social.
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O conselho veio na orientação político-econômica para os 28 Estados-membros do bloco, que foi publicada pela Comissão Europeia. Ela recomendou "aumentar os investimentos, prosseguir com reformas estruturais e garantir políticas fiscais responsáveis". O conselho visa abordar as pressões sociais, que são vistas no sentido de alimentar uma onda de populismo nacionalista em toda a Europa.
Enfrentar a desigualdade "está firmemente no centro da nossa avaliação. Passamos a página da crise e o próximo capítulo é o social", disse Marianne Thyssen, comissária dos Assuntos Sociais da UE.
A comissão enfatizou, ainda, que o crescimento econômico da UE e nos 19 países que utilizam o euro como moeda estava perto de 2% em 2016, à medida que as finanças públicas se recuperavam. A UE também disse que o emprego atingiu recorde de quase 233 milhões de pessoas, com o desemprego em seu nível mais baixo desde 2009.
"Com a economia caminhando para frente, precisamos de oportunidade adicionais para os que ficaram para trás, a fim de que eles acompanhem o ritmo das mudanças, investindo em educação e treinamento de alta qualidade", disse Thyssen. "O aumento da produtividade deve ser refletido em salários mais altos", afirmou.
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