Um interessante caso em que o silêncio soa como comprometedor

Publicado em 20/08/2022, às 11h12

Redação

Neste domingo completa uma semana do incidente entre Kelmann Vieira, vereador/delegado/Secretário estadual de Prevenção à Violência, e o senador Rodrigo Cunha, candidato a governador (União Brasil), que o acusa de provocações e agressões verbais numa partida do ASA, no Estádio Municipal de Arapiraca.

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Cunha saiu na frente e já na noite do domingo utilizou as redes sociais para se apresentar como vítima do episódio, recebendo inúmeras manifestações em seu favor, inclusive de personagens que são expoentes da política nacional.

Kelmann, seu antagonista, foi mais lerdo para se pronunciar e, quando o fez, não se mostrou tão convincente, diante dos fatos narrados e das imagens apresentadas.

É de se estranhar que o governador Paulo Dantas não tenha emitido sequer uma opinião favorável ao seu secretário, que tem como missão exatamente prevenir a violência.

Não se soube, igualmente, de manifestação formal de solidariedade da Câmara Municipal de Maceió e da sua entidade de classe.

O silêncio, nesses casos, não é bom avalista.

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