Redação
Hospitais públicos e privados vivem, de uns tempos para cá, em constante cobrança de repasses do governo estadual para honrarem compromissos seus, inclusive com o pagamento a funcionários e a empresas terceirizadas.
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Quem acompanha de perto essa pendenga sabe que o governo Paulo Dantas tem feito repasses financeiros a essas instituições, não ao ponto de tais compromissos estarem rigorosamente em dia, mas em um patamar suportável para as empresas e seus funcionários.
Está estabelecida uma “periodicidade normal” de atraso de mais um menos dois meses, de conhecimento inclusive da justiça trabalhista.
O complicado mesmo é o passivo deixado pela gestão do ex-governador Renan Filho, de valores altíssimos, que em alguns casos chegam próximo do insuportável para empresas e trabalhadores.
A questão, que diz respeito também a obras e ações do governo anterior, esbarra num componente político: fica difícil para o governador Paulo Dantas, correligionário de Renan Filho no MDB, sair divulgando a “herança” do antecessor.
Até porque lhe deve muito por chegar aonde chegou – pelo apoio recebido para sucedê-lo e durante a campanha de reeleição.
O futuro político de Paulo Dantas é – pelo menos no momento – muito dependente do grupo liderado pelos senadores Renan Calheiros e Renan Filho.
Nesse contexto, o silêncio e resignação parecem ser bons conselheiros.
Até quando, só o tempo e as intempéries da política poderão dizer.
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