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A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) confirmou, nesta segunda-feira, que o número de casos suspeitos em investigação de varíola dos macacos subiu de 44 para 73 nos últimos quatro dias. Ao todo, 93 pacientes foram notificados com a suspeita da doença, sendo que 19 deles testaram negativo para o monkeypox. Alagoas segue com um caso confirmado até agora de um homem que mora na cidade de Murici.
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"Até o dia 22/08, foram notificados 93 casos como suspeitos de Monkeypox, destes, 01 (1,1%) caso foi confirmado, 19 (20,4%) foram descartados e 73 (78,5%) encontram-se em investigação. Além disso, verifica-se que o município de Maceió com é o que possui o maior quantitativo de casos (45 - 48,3%), seguido de Arapiraca (12 - 13%) e Rio Largo (4 - 4,9%)", informou a Sesau no boletim divulgado no final desta tarde.
Ainda segundo o órgão, no que se refere à distribuição de casos por sexo, o boletim mostrou que 39 pessoas (42%) são do sexo feminino, enquanto 54 (58%) do sexo masculino. A faixa etária com maior número de notificação entre os suspeitos é a de 20-29 anos, com 22 casos (30,1%), seguida de 15- 19 anos com 11 casos (15%).
Veja a distribuição de casos por município:
Caso confirmado - No dia 16 de agosto, após exames laboratoriais, o primeiro caso de Monkeypox de um morador de Alagoas foi confirmado pela Fiocruz. Um homem, de 24 anos, residente em Murici, com histórico de viagem para a Bahia, foi diagnosticado com a varíola dos macacos. Ele não precisou ser hospitalizado e, no dia da divulgação do resultado, 17, o homem já estava recuperado, após cumprir o isolamento domiciliar.
Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e, à época, o caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.
Casos em investigação - A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.
A secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).
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