Veja quando se preocupar com as dores após o treino

Publicado em 27/05/2025, às 10h30
- É essencial ficar atento às dores após o treino (Imagem: Andrey_Popov | Shutterstock)

Redação EdiCase

As dores musculares após o treino são comuns e fazem parte do processo de adaptação do corpo ao esforço físico. Segundo Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, o desconforto muscular comum após o exercício tem nome: dor muscular de início tardio (DMIT). “Ela costuma surgir entre 24 e 48 horas após a atividade física, especialmente quando há mudanças na rotina ou aumento da intensidade dos treinos. É localizada nos músculos solicitados e tende a melhorar com atividades leves”, explica.

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Sintomas que merecem atenção

Embora muitas vezes a dor indique apenas a resposta natural dos músculos ao exercício, em alguns casos podem sinalizar exagero ou risco de lesão. Bernardo Sampaio alerta que dores que persistem além de dois dias, aumentam de intensidade, surgem de forma aguda ou repentina durante o treino ou, ainda, vêm acompanhadas de inchaço e dificuldade para realizar movimentos do dia a dia, podem indicar lesões mais sérias.

“O problema começa quando as pessoas insistem em se automedicar ou ignoram esses sinais, acreditando que é ‘normal’. Isso pode levar a complicações crônicas e até as afastar da prática esportiva por tempo indeterminado”, afirma o fisioterapeuta.

Se a dor persistir, é importante procurar ajuda de um especialista (Imagem: AYA images | Shutterstock)

Quando procurar ajuda médica

Conforme Bernardo Sampaio, a dor é uma forma de comunicação do corpo, sendo ideal desenvolver uma escuta ativa a esses sinais. Se houver dúvida sobre a origem ou intensidade do desconforto, o mais indicado é procurar avaliação com um fisioterapeuta ou profissional de saúde.

“Na dúvida, pergunte-se: é apenas uma dor pós-treino comum ou algo mais? Se não tiver certeza, busque orientação. Cuidar do corpo é fundamental para manter a regularidade nos treinos e evitar problemas maiores no futuro”, finaliza o fisioterapeuta.

Por Giovanna Almeida

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