Redação
Os episódios de violência política registrados na campanha eleitoral deste ano em Alagoas justificam que os alagoanos temam pelo que possa ocorrer até a realização do segundo da disputa para governador, no próximo domingo.
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Não sem razão, alguns até pensam em atitudes mais extremadas envolvendo não apenas simpatizantes e cabos eleitorais, mas, inclusive, os próprios candidatos.
A segurança que muitas vezes não vemos nas ruas está, de maneira ostensiva, na proteção pessoal direta aos candidatos e, como tem sido comum há bastante tempo, aos detentores de mandatos políticos.
O “kit” de proteção a essa parcela específica da população inclui normalmente camionete e no mínimo dois seguranças fortemente armados – de preferência, ex policiais, policiais ainda da ativa desviados da sua atividade fim ou fazendo “bico”.
O que pouca gente sabe é que nessa fase final da eleição caso um dos candidatos finalistas do segundo turno morra, por qualquer motivo, seu substituto passa a ser o terceiro colocado no primeiro turno – no caso de Alagoas, o terceiro mais votado foi Fernando Collor; na disputa presidencial, Simone Tebet foi quem ficou em terceiro.
Apesar de felizmente ser incomum no Brasil, em 2018 um atentado a faca por muito pouco não tirou a vida do candidato Jair Bolsonaro.
Já temos, pois, um precedente de violência extrema.
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