Splash / Uol
O MP-GO (Ministério Público de Goiás) argumenta que a influenciadora Virginia Fonseca, 26, descumpriu uma medida imposta pela Justiça ao postar um vídeo divulgando produtos da Wepink.
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O que aconteceu
Parecer foi apresentado ontem ao TJ-GO. Promotor Élvio Vicente diz que o material foi republicado no perfil da marca, como tentativa de burlar decisão que proibiu a realização de lives até que a empresa comprovasse a existência de estoque adequado.
Os stories da influenciadora eram repostados no perfil da empresa, WePink, além de diversos outros banners de promoção divulgados pela própria empresa.
- MP, em parecer enviado ao TJ-GO
A Wepink, que tem Virginia como uma das sócias, é alvo de uma ação do Ministério Público por "práticas abusivas contra os consumidores". Entre as práticas apontadas estão a falta de entrega de produtos e o descumprimento de prazos.
Ação aponta "publicidade enganosa" e "má-fé contratual" por parte dos sócios da empresa. O promotor Élvio Vicente da Silva registra que um dos sócios, Thiago Stabile, teria dito em uma transmissão ao vivo que a Wepink "teve um problema de abastecimento porque cresceu muito rápido" e que "algumas entregas demoram porque as matérias-primas acabam, porque a [Wepink] vende muito".
MP pede uma indenização por dano moral coletivo de R$ 5 milhões. O valor será revertido ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor. A ação pede também a indenização individual, uma condenação genérica para que os consumidores possam pleitear reparação por danos morais comprovando que foram lesados pela Wepink.
Procurada por Splash, a assessoria de Virginia não retornou até o momento. Se o fizer, o texto será atualizado. A equipe jurídica da Wepink não respondeu ao pedido da reportagem.
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