Redação
Pata ao molho de tomate, tradição de 46 anos do Bar da Pata, no bairro do Farol
No próximo 13 de maio, a gastronomia alagoana tem que comemorar os 45 anos do Bar da Pata, uma instituição da felicidade, da boa comida, da cerveja gelada, da boa música…
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Bar da Pata é um dos lugares que me faz muito bem. Comandado por Osvolusia de Andrade Pontes, ou simplesmente Lu, e Socorro Alves, tem o sabor do empreendedorismo de ambas, e peço licença para nem tratá-las como “senhoras”, prefiro chamá-las de meninas, porque têm uma alma sempre renovada, alegre.
Lu e Socorro, a alma feminina no Bar da Pata
As meninas se formaram na labuta do bar, Lú na cozinha e Socorro na administração, e assim nos 46 anos do empreendimento, a comida é sempre boa, bem elaborada, somada ao bom atendimento do fiel garçom de mais de 30 anos de casa, Luiz Francisco, e a equipe: Rosilene, Rubiana e Genildes nota 10 na cozinha, com harmonia nos sabores. E Jonatas, o garçom mais novo da casa.
No Bar da Pata as boas vindas são o caldinho da pata de caranguejo, e o primeiro é sempre cortesia da casa. No ritual da Instituição alagoana, as patolas já quebradas pra ninguém perder tempo, as agulhinhas sempre crocantes e sem espinha, o arroz de camarão da vovó, e a novidade que amo de paixão: ova de peixe na manteiga.
O primeiro caldinho de pata dá as boas vindas aos clientes do bar e a cerveja sempre gelada
Lú e Socorro, voltarei sempre ao Bar da Pata, porque 45 anos são muitas histórias comuns à mesa de bar, são alegrias das paixões, os dissabores de fim do amor, conversas intermináveis, muitas doses de risadas, alguns porres a mais, e vocês sempre nos dando guarita com as comidinhas gostosas e as cervejas sempre geladas.
Novidade no Bar da Pata: legumes com ovas do peixe Dourado na manteiga
Quitéria
A história da pata ao molho de tomate começou com Lu ainda pequena. Era sua refeição predileta, preparado com esmero pela sua mãe Quitéria. Quando ela e sua mãe abriram uma loja para vender picolés e sorvetes, teve um freguês que sempre ouvia as marteladas ao fundo da casa. Curioso, ele perguntou o que era aquilo. Dona Quitéria explicou que era sua filha Lu, quebrando as patinhas do caranguejo.
Agulhinhas sem espinha outro destaque do bar da Pata
O desejo de saborear as patinhas fez o bom senhor pedir encarecidamente que lhe cedesse duas, dona Quitéria, uma mulher do bem, presenteou o rapaz com a iguaria. Ele aprovou, e disse: “Amanhã volto e quero comer patinhas”, e assim começou a saga das patolas ao molho de tomate, sempre todo mundo retorna para saborear a iguaria dos mangues de Alagoas e Sergipe.
Viva o Bar da Pata
Rota Bar da Bata
Rua Gonçalves Dias, 222 Farol. Depois do Colégio Sofia Madalena e do Banco do Brasil, primeira à esquerda. Telefone: 3326.1024
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