Redação
A OMS (Organização Mundial de Saúde) e a Organização Pan-Americana de Saúde emitiram nesta terça-feira (1º) um alerta mundial sobre a epidemia de zika vírus. Originário da África e da Ásia, o vírus já foi encontrado na Oceania e em nove países da América Latina. No Brasil, 18 Estados confirmaram a circulação do vírus.
O comunicado da organização reconheceu pela primeira vez oficialmente a relação entre o zika e os casos de microcefalia ao mencionar o estudo brasileiro do Instituto Evandro Chagas, de Belém (PA), que revelou a presença do vírus em um bebê microcéfalo.
O documento divulgou mapas comparativos de 2014 e 2015, que corroboram a explosão de casos de microcefalia no Nordeste, onde os casos se multiplicaram 20 vezes.
Sesau reúne municípios para traçar combate ao Aedes aegypti
Como grávidas podem evitar zika vírus e proteger o bebê da microcefalia
Alagoas é o 5º estado do país em número de casos de microcefalia
Segundo a OMS, somente neste ano foram confirmados casos de zika em nove países das Américas: Brasil, Chile (na ilha de Páscoa), Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela.
O primeiro caso na Colômbia foi registrado em outubro, no Estado de Bolívar. Desde então já foi constatada a presença do Zika em 26 das 36 unidades territoriais.
Em novembro foram observados os primeiros casos em El Slavador, Guatemala, Mexico, Paraguai, Suriname e Venezuela.
No Brasil, o vírus já foi encontrado em 18 Estados (veja no mapa abaixo).
No momento, há 16 Estados que investigam se bebês nascidos com microcefalia foram infectados pelo vírus zika.
São Paulo e Minas Gerais não aparecem no último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na segunda-feira (30). Mas autoridades locais já confirmaram os casos suspeitos e as investigações e, em razão disso, aparecem na lista do R7. Esses casos devem aparecer no próximo boletim do governo federal.
Fonte: R7
LEIA MAIS
