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Como o uso de tecnologia em sala de aula pode contribuir para o aprendizado

IA e sites com jogos educativos são algumas das ferramentas utilizadas por docentes da UNINASSAU Maceió

27/05/24 - 09h47

O avanço tecnológico transformou diversas formas de interação humana e a educação não é exceção. O uso da tecnologia em sala de aula enriquece o aprendizado dos alunos, tornando a experiência mais envolvente e motivadora. Os professores e coordenadores dos cursos do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió, por meio do Sistema Ubíqua de aprendizagem, utilizam diversas ferramentas tecnológicas com os estudantes, como Inteligência Artificial (IA), plataformas para desenvolvimento de aplicativos mobile e sites com jogos educativos, por exemplo.

Alexandre Braga, coordenador do curso de Ciências da Computação do Centro Universitário, destacou o uso de ferramentas exigidas pelo mercado, como React Native para desenvolvimento de aplicativos mobile e o Oracle, maior banco de dados do mundo. “No nosso curso, temos uma disciplina específica para DevOps na qual ensinamos a configurar servidores e hospedar aplicações. Também contamos com uma impressora 3D de última geração e um laboratório de robótica equipado com diversos kits de Arduino, sensores e atuadores. É essencial os estudantes colocarem a mão na massa e desenvolverem projetos práticos”.

Lorenna Karolly, coordenadora dos cursos de Gestão (Ciências Contábeis, Administração e RH) da UNINASSAU Maceió, enfatizou o período pandêmico, o qual acelerou o avanço tecnológico, fazendo os professores adequarem a metodologia de ensino. “O perfil atual do estudante busca por inovação em sala de aula. Se o docente não tiver estratégias e ferramentas para prender a atenção do aluno, se afasta da realidade exigida pelo mercado. Nas minhas aulas, utilizo o ChatGPT e o Education Co Pilot para ajudar na criação de planos de aula, folhas de trabalho e avaliações. Ainda temos o xMind, Miro e ChatMind, IAs que auxiliam na criação de mapas mentais”. 

Durante as aulas de recrutamento e seleção, Lorenna ensina aos alunos tanto o processo seletivo tradicional como o com uso de IA para otimizar esse processo. “A ideia não é substituir o papel do profissional, mas trazer agilidade. Utilizo ainda o Kahoot, Classcraft e o Classdojo, que oferecem diferentes abordagens e dinâmicas de jogo para motivar os discentes. Não podemos lutar contra o avanço tecnológico, devemos usar essas ferramentas a nosso favor para tornar o processo de ensino e de aprendizagem mais produtivo e significativo”, afirmou. 

Michelle Lott, professora do curso de Engenharia da Instituição de Ensino Superior, junto com os alunos, desenvolveu um sistema para detecção de umidade em plantas utilizando Arduino Uno e sensores. O objetivo é automatizar o processo de irrigação, garantindo que as plantas recebam a quantidade ideal de água para um crescimento saudável. Isso é alcançado monitorando continuamente a umidade do solo e acionando um sistema de irrigação quando necessário, com base nas leituras dos dados coletados pelo software. 

“O projeto oferece uma oportunidade de aprendizado prático e interdisciplinar. Os estudantes podem aplicar conceitos teóricos de eletrônica, programação e controle em um projeto real. Além disso, desenvolvem habilidades de trabalho em equipe e resolução de problemas complexos. Essa iniciativa proporciona uma experiência valiosa, preparando-os para os desafios do mundo profissional”, destacou Michelle. 

Allan Nogueira, docente e gestor da Pesquisa e Extensão na UNINASSAU Maceió, utiliza o Plickers, uma plataforma de gamificação aplicada em sala de aula por meio de quizzes. A ferramenta é de fácil utilização, exigindo do docente ter um computador e um celular com acesso à internet, enquanto os alunos usam cards impressos para indicar suas respostas. “Se a ludicidade é um elemento importantíssimo para a educação infantil, não é menos importante termos ferramentas que tragam isso para o contexto de aprendizagem de adultos”, enfatizou o professor. 

Allan também apontou a participação mais ativa e descontraída dos estudantes proporcionada por essa dinâmica. “Eles se mostram muito mais participativos e colaborativos em comparação a uma abordagem didática tradicional. Isso eleva seu compromisso e envolvimento com a graduação, melhora seu ânimo e compreensão dos conteúdos e aumenta o grau de pertencimento ao curso e à instituição que proporciona essa metodologia”. 

Daniel Lira, professor dos cursos de Farmácia e Biomedicina, utiliza o Wordwall, uma plataforma para programar diversas atividades, como quizzes, roletas e o jogo da forca. “Os estudantes já usam tecnologia o tempo todo fora da sala de aula, então é importante trazê-la para o ambiente de aprendizado. Se a ferramenta for usada corretamente e o professor conseguir mostrar que vai além de uma brincadeira, o aprendizado pode se tornar muito mais eficaz”, disse. 

A integração da tecnologia na educação transforma o aprendizado em uma experiência mais cativante e eficiente. Ferramentas como inteligência artificial, gamificação e plataformas de desenvolvimento tornam as aulas mais dinâmicas, interativas e preparam os discentes para os desafios do mercado de trabalho moderno. Ao utilizar essa abordagem, a UNINASSAU Maceió garante aos alunos não apenas conhecimentos teóricos, como também o desenvolvimento de habilidades práticas e relevantes, preparando-os de maneira abrangente para suas futuras carreiras.