Noites mal dormidas não afetam apenas o humor ou a disposição diária. O descanso insuficiente compromete hormônios que regulam a fome, eleva o desejo por alimentos calóricos e reduz o gasto energético, criando um cenário favorável ao acúmulo de gordura.
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Assim, dormir bem é tão importante para o emagrecimento quanto manter uma boa alimentação ou praticar exercícios físicos. “O sono de má qualidade reduz a produção de leptina, hormônio responsável pela saciedade, e aumenta os níveis de grelina, que estimula o apetite. O resultado é simples: mais fome, menos controle e maior tendência a escolher alimentos calóricos”, explica Giovanna de Oliveira Balleiro, nutricionista da Doctor Puro, clínica localizada em São Paulo.
O médico integrativo Lucas Lemes Barros destaca que o sono também interfere no desempenho físico e na recuperação muscular. “Durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônio do crescimento e de substâncias reparadoras. Dormir pouco ou mal compromete a recuperação, diminui a energia para treinar e desacelera o metabolismo”, alerta.
Ademais, a privação de sono está associada a níveis mais altos de cortisol, hormônio do estresse que favorece o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.

O recado dos profissionais é direto: emagrecer sem cuidar do sono é remar contra a maré. O descanso de qualidade é combustível essencial para o metabolismo, para o controle do apetite e para a manutenção de resultados duradouros. Algumas dicas deles para isso são:
Por Karoline Kantovick
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