osé Maria Marin é um dos sete dirigentes ligados à Fifa que foram presos em maio em um hotel de Zurique (Crédito: Reprodução)
Na chegada de José Maria Marin aos Estados Unidos, o abatimento do ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) chamou a atenção. Aos 83 anos, Marin compareceu a um tribunal federal no Brooklyn, em Nova York, após ser extraditado de Zurique, na Suíça. Ele estava acompanhado de advogados e da mulher, Neusa.
Em audiência nesta terça-feira (3), um juiz determinou fiança de 15 milhões de dólares (R$ 57 milhões) e prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. Pelo acordo assinado com as autoridades norte-americanas, Marin pode deixar o apartamento em alguns casos - por razões médicas, para visitar a igreja e para comprar comida - desde que peça autorização ao FBI, a polícia federal dos EUA.
José Maria Marin é um dos sete dirigentes ligados à Fifa que foram presos em maio em um hotel de Zurique, após serem indiciados pelos Estados Unidos por acusações de corrupção.
Marin cumprirá prisão domiciliar em um dos endereços mais cobiçados de Nova York, já que ele é proprietário de um apartamento na Trump Tower, um dos prédios mais luxuosos de Manhattan.
Por enquanto, o ex-presidente da CBF não terá obrigações de delatar ninguém no processo. Mas, a Justiça norte-americana garante que voltará a colocar o assunto sobre a mesa. Um dos focos da investigação é traçar o envolvimento de Kleber Leite, Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira
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