O coordenador de serviços da Polícia Militar, major Eugênio, revelou ao TNH1, no fim da manhã desta sexta-feira (2), detalhes sobre a ação policial que resultou na morte do militar Marcus Antônio Cabral, e a reação da corporação, com nove prisões e três mortes de suspeitos, no Jacintinho.
LEIA TAMBÉM
Segundo o major Eugênio, um taxista que sofreu uma suposta tentativa de assalto pediu ajuda à guarnição do Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), da qual fazia parte o 2º sargento Cabral.
Na Avenida Juca Sampaio, ao avistar três suspeitos – um homem e duas mulheres – os militares anunciaram a revista e foram recebidos a tiros, durante a madrugada. O fato ocorreu em frente ao 9º Distrito Policial e próximo a uma agência bancária, que pode ter imagens da ação para ajudar nas investigações.
“Infelizmente, nosso colega foi atingido e, mesmo socorrido imediatamente, morreu no Hospital Geral”, lamentou. “Em seguida, um alerta geral foi emitido e saímos em busca dos suspeitos, ainda de madrugada”, acrescentou o major.
Três pessoas foram mortas durante confronto com guarnições militares e outras nove foram detidas e levadas para o Complexo de Delegacias Especializadas (Code), na Mangabeiras, para prestar esclarecimentos.
Guarnições do BPE e também da Radiopatrulha (BPRp) receberam informações de que parte do bando que praticava assaltos na região estaria escondida em uma casa na Grota São Rafael, no mesmo bairro.
“Quando anunciamos que íamos entrar na residência, eles atiraram, por isso revidamos e acertamos três deles fatalmente”, declarou Eugênio. Ainda segundo o major, os suspeitos foram com vida ao HGE, mas não resistiram aos ferimentos.
Moradores da Grota do Rafael teriam colaborado com as prisões, apontando os locais onde os suspeitos provavelmente estariam escondidos.
LEIA MAIS
+Lidas