A ação de dois heróis impediu tragédias com crianças em piscinas em dois lugares do Brasil, e as filmagens das situações repercutiram nas redes sociais. Para casos como esses, os primeiros socorros são determinantes para evitar danos maiores à pessoa que se afoga.
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No primeiro caso, a câmera de monitoramento flagra um dia normal em condomínio no Guarujá, em São Paulo. Uma jovem mexe no celular, enquanto o irmão de quatro anos entra na água. Se passam três minutos até que a irmã percebe e corre para a piscina, mas outra pessoa chega antes e retira a criança da água.
Os primeiros socorros são prestados por um soldado da PM que passava pelo local e ouviu os pedidos de ajuda.
“Senti o coraçãozinho dele voltar a bater na palma das minhas mãos. Ele suspirou novamente e jogou a água pra fora. Ele soltou um choro como se estivesse nascendo de novo”, lembra com emoção o soldado Esteves. O menino ficou um dia internado e passa bem.
O outro caso ocorreu em um condomínio em Serra, no Espírito Santo, onde uma criança de 3 anos sai da piscina rasa e pula na grande, mas ninguém percebe.
No fundo da tela do vídeo dá para ver o vigilante que se aproxima e salva a criança. “Quando vi o princípio de afogamento, corri, tirei a criança da piscina, e no final ficou tudo bem”, relata.
Nos dois casos o tempo foi crucial para o salvamento das vítimas. Moisés Gomes, diretor de uma escola de bombeiros civis, explica que após 5 minutos de afogamento, a pessoa começa a ter danos neurológicos, com a morte de células que o organismo não repõe, por isso, primeiro o atendimento deve ser feito no local e não só no hospital.
Assista à matéria do Fala Brasil, da Record TV:
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