Adriano José da Silva Santos e Wellington José de Souza foram condenados a 21 anos e 20 meses de prisão pelo assassinato de Claudemir Félix da Silva, ocorrido em janeiro em Maceió, refletindo a severidade da Justiça em casos de violência extrema.
O crime, motivado por um desentendimento sobre a partilha de bebida alcoólica, foi caracterizado como homicídio qualificado, com a vítima sendo atacada sem chance de defesa, conforme evidências apresentadas durante o julgamento.
A promotora Adilza Inácio de Freitas ressaltou a importância da condenação como uma resposta da Justiça à violência, enfatizando que ações que ameaçam a vida não são toleradas pela sociedade.
Adriano José da Silva Santos e Wellington José de Souza foram condenados a 21 anos e 20 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de Claudemir Félix da Silva, ocorrido em janeiro de 2024, no bairro São Jorge, em Maceió. A decisão da Justiça de Alagoas foi proferida nessa segunda-feira, 03.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MPAL), no dia 15 de janeiro de 2024, por volta das 8h, os réus atacaram a vítima com golpes de arma branca, após um desentendimento motivado pela partilha de uma bebida alcoólica. O crime ocorreu na Travessa Ipanema, Grota do Macaco, no Barro Duro.
Conforme apurou o MPAL, Claudemir Félix foi surpreendido pelos acusados em via pública e não teve qualquer chance de defesa. A 42ª Promotoria de Justiça da Capital sustentou, durante o júri, que o homicídio foi cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, o que qualificou o crime.
Testemunhas e provas periciais, como laudos do Instituto de Criminalística e registros fotográficos, confirmaram a materialidade e a autoria do delito praticado pelos condenados. Durante o julgamento, os jurados acolheram integralmente a tese apresentada pelo MPAL, reconhecendo a responsabilidade dos acusados e condenando-os pelos crimes previstos no artigo 121, §2º, incisos I e IV, do Código Penal.
A promotora de Justiça Adilza Inácio de Freitas destacou a importância da decisão. “Trata-se de uma resposta firme da Justiça e da sociedade diante de um crime cometido com extrema violência e por uma motivação absolutamente desproporcional. A punição dos réus comprova que condutas que atentam contra esse bem maior, que a vida, não é tolerado”.
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