Um advogado e outras duas pessoas foram presas durante uma operação conjunta das polícias civis de Alagoas e do Rio Grande do Sul (RS), suspeitos de “induzir a erro o judiciário”. Como o processo corre em segredo de Justiça, a ação dos suspostos criminosos não foi detalhada, mas, ao burlar o judiciário, o grupo teria gerado um prejuízo de mais de R$ 220 mil a uma família do RS.
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De acordo com a polícia, o advogado, identificado como João Carlos Renovatto, foi preso em Penedo, no baixo São Francisco alagoano. Em Maceió, a polícia prendeu José Antônio da Silva. O terceiro preso, Jurandir Cunha Oliveira, foi preso em Porto Alegre (RS).
Eles poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato e falsificação ideológica, dentre outros crimes.
As prisões se deram em cumprimento de mandados expedidos pelo juiz titular da 4ª Vara Criminal de Penedo, Antônio Rafael Wanderlei Casado da Silva.
O TNH1 consultou a assessoria de comunicação da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Alagoas sobre o caso e foi informado que o órgão “não tem conhecimento do assunto. A Corregedoria procede diante de denúncias contra servidores e magistrados”.
Através da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, o juiz confirmou que expediu os mandados de prisão, mas informou que não pode comentar a ação, pois o processo tramita em segredo de justiça.
A assessoria de comunicação da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, informou que a comissão de prerrogativas do advogado está acompanhando o caso, mas a entidade ainda não se pronunciou.
A reportagem não conseguiu contato com o delegado Gustavo Xavier.
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