A Aldeia Wassú Cocal, localizada em Joaquim Gomes, no interior de Alagoas, está recebendo o 2º Mutirão “Saúde Indígena em Movimento”, promovido pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) por meio do DSEI Alagoas/Sergipe, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos. A iniciativa deve beneficiar aproximadamente 2.202 indígenas aldeados, conforme dados atualizados em outubro de 2025.
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O mutirão leva ao território uma equipe de ortopedistas, cirurgiões gerais, ginecologistas, enfermeiros e outros profissionais especializados, ampliando o acesso da comunidade indígena a consultas e procedimentos de baixa e média complexidade.
A RT da Casai, Kety Wassú, reconhecida como liderança indígena na defesa da saúde do povo Wassú, destacou a importância da ação:
“Estar à frente das ações da Casai e apoiar este mutirão é uma missão de compromisso com o nosso povo. Quando unimos forças, garantimos cuidados dignos e respeitosos. A saúde indígena só avança quando caminhamos juntos.”
A representante do Ministério da Saúde, Helayne Sobral, reforçou o compromisso federal com o atendimento dentro das aldeias:
“A presença de equipes especializadas no território reafirma a missão do Ministério da Saúde de garantir acesso, dignidade e atenção contínua aos povos originários.”
O coordenador do DSEI AL/SE, Tanawy Kariri, destacou a articulação das lideranças indígenas na construção da iniciativa:
“O mutirão é resultado de um trabalho conjunto. Nosso objetivo é reduzir demandas reprimidas e oferecer atendimento humanizado diretamente na aldeia.”

A diretora da Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos, Lara Louzada, ressaltou o compromisso da instituição com a saúde indígena:
“Participar deste mutirão reforça a missão da Santa Casa em levar cuidado especializado a quem mais precisa. A parceria com o DSEI AL/SE permite ampliar nosso alcance e promover mais acesso e humanização no atendimento à população indígena.”
Representando a atenção básica e o controle social, Fábia Cunha, RT da UBSI de Wassú, e Eriginaldo, presidente do Conselho Local Indígena, reforçaram a relevância da ação na aldeia:
“O mutirão representa cuidado, escuta e fortalecimento da nossa comunidade. A presença dos especialistas amplia o acompanhamento de saúde e dá mais resolutividade ao trabalho que realizamos diariamente no território.”
O cacique da Aldeia Wassú Cocal, Edmilson, celebrou a iniciativa:
“Quando governo e instituições olham para o nosso povo com responsabilidade, fortalecem a nossa aldeia. A saúde é essencial para manter nosso povo forte.”
Ao final da programação, as equipes destacaram que a expectativa é de manter a continuidade das ações, ampliando o acesso e fortalecendo o cuidado no território. A sensação compartilhada pelos profissionais é de satisfação: tem sido prazeroso ver a população feliz e acolhida durante o mutirão.
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