Um jornalista alemão que passou 10 dias com o grupo extremista Estado Islâmico afirmou que os terroristas que já ocupam grandes territórios do Iraque e da Síria estão planejando provocar um holocausto nuclear, com o objetivo de matar milhões de pessoas no que seria a "maior limpeza religiosa da história".
Jurgen Todenhofer é um ex-político alemão que ingressou na cobertura de conflitos em 2000. Ele passou dez dias na companhia dos terroristas e conseguiu escapar com vida do grupo. O resultado da experiência foi o livro Inside IS — Ten Days In The Islamic State.
Na obra, Todenhofer, cujos críticos afirmam que só conseguiu acesso aos extremistas por ter se pronunciado contra as intervenções externas no Afeganistão e Iraque, diz que o grupo deseja causar um genocídio em massa.
— Os terroristas planejam matar milhões de pessoas. O Ocidente está subestimando drasticamente o poder do Estado Islâmico.
— As pessoas lá moram em barracas, em casas bombardeadas. Eu dormia no chão, tive sorte de conseguir um colchão de plástico. Tinha apenas uma mala, uma mochila e um saco de dormir. Minhas impressões? Que eles são muito mais fortes do que nós acreditamos.
— Eles agora controlam uma porção de terra maior do que o Reino Unido e são apoiados por um entusiasmo quase em êxtase como e eu nunca tinha visto antes em uma zona de guerra.
A suposta revelação dos planos dos jihadistas é só mais uma entre dezenas de atrocidades do grupo. Pouco mais de um ano após a declaração do califado em áreas do Iraque e da Síria pelos extremistas, seu leque de crueldades e abusos continua aumentando.
Desde que tomaram o poder de um grande território na Síria e no Iraque, membros do Estado Islâmico estão condenando pessoas arbitrariamente e punindo-as cruelmente de acordo com sua interpretação radical da sharia, a lei islâmica.
Fonte: R7
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