Uma adolescente de 17 anos, que mora em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, foi vítima de ataques homofóbicos e gordofóbicos nas redes sociais, além de incentivos ao suicídio. Segundo a vítima, I.S.C., que estuda na Escola Estadual Batista de Oliveira, as mensagens criminosas foram enviadas por outra aluna do colégio. Ela ainda escreveu que a adolescente merecia ser estuprada.
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Apesar da abordagem ter sido feita por meio de um perfil anônimo, quem estava fazendo os ataques acabou confirmando à vítima que estuda na referida instituição de ensino. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) emitiu nota. Leia no fim da reportagem.
Nas mensagens privadas a que o Estado de Minas teve acesso – enviadas pela agressora à vítima na última quinta-feira (2/3) pelo Instagram – , a jovem é qualificada com diversos termos pejorativos e também é xingada. “Nós temos uma p*****a no nono ano (...). Você é tão imunda, que quando vejo me dá nojo”, escreveu a agressora, chamando a estudante ainda de “marmita”. “Você devia ser estuprada por 90 homens diferentes”, afirmou em outro trecho.
“Comecei a ficar apavorada quando vi aquilo. A pessoa estava me xingando de tudo. Na minha cabeça, naquele momento, eu falei: ‘essa pessoa tá com muito ódio de mim’. Isso me machucou muito”, contou a adolescente em entrevista ao EM.
A autora das agressões ainda mencionou o corpo da jovem e sugeriu que o objetivo dela na escola é se prostituir. “Você se acha gostosa, mas só serve para ser c****a. Ainda por cima é gorda. Você é gorda e p*****a. (...). Você não tá lá [na escola] só para passar de ano. Você quer dar seu corpinho feio para todos.”
O perfil anônimo seguiu dizendo que a estudante, que é bissexual, é “a vergonha daquele lugar”. “Você devia morrer. (...). Se mata de uma vez. Você não terá futuro. (...). Para piorar, você é LGBT.”
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