Dias após ser achado o corpo do cabeleireiro Cícero Alvandir Moraes, de 53 anos, na sala de sua casa, no bairro do Prado em Maceió, amigos da vítima perceberam que o perfil no Facebook da vítima continuou sendo atualizado. Uma postagem suspeita foi feita nesse domingo (25).
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Um internauta, que se identificou com Albuquerque, disse que era integrante da Polícia Federal e que estaria “investigando” as redes sociais de Alvandir. Em seguida, postou na página principal do cabeleireiro uma “explicação”, por estar utilizando suas redes sociais.

Outra postagem estranha aos amigos mostra uma foto do menor de 17 anos, principal suspeito de ter cometido o crime, detido na última sexta-feira (23), anunciando a venda de um relógio de pulso.
O jovem foi apreendido no Vergel do Lago, bairro vizinho ao Prado. Na ocasião, ele assumiu que conhecia a vítima e que teria cometido o crime. Mesmo assim, as investigações prosseguiram.

Segundo a polícia, o celular e o notebook de Alvandir foi levado pelo assassino, após intensa luta corporal com a vítima dentro da casa. No local, também funcionava o salão de beleza de Alvandir. Acredita-se que os eletrônicos tenham sido vendidos pelo suspeito.
A Secretaria de Segurança Pública concede nesta segunda-feira (26) uma entrevista coletiva para divulgar detalhes da investigação do crime.
O delegado Fábio Costa, da Delegacia de Homicídios, disse que a Polícia Civil já tem conhecimento da movimentação no Facebook do cabeleireiro e acredita que se trata de "alguém que tenha a senha do perfil da vítima e que esteja fazendo essa brincadeira de mau gosto com os familiares e amigos".
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