A presidente-executiva do CSA, Mirian Monte, falou com a reportagem do TNH1, na tarde desta terça-feira, 2, momentos antes de conceder pronunciamento oficial após ser afastada do cargo por decisão do Conselho Deliberativo. O afastamento ocorreu na noite dessa segunda-feira, 1º, dois dias depois do rebaixamento do clube para a Série D do Campeonato Brasileiro.
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"Eu tinha uma relação boa, que era real no dia a dia do clube. Mas tem coisas que não chegam até a presidência, de bastidores, da relação entre jogadores. É impossível ter essa leitura. Nós, o departamento de futebol do clube, identificamos uma queda brusca de rendimento contra o Retrô, isso rapidamente acendeu um alerta. O clube tinha 99% de chance de ficar na série C e 1% de rebaixamento para a Série D. Esse 1%, que foi a banda podre, rebaixou o clube. Esse 1% pode ser pelo desgaste dos jogadores, por ter vislumbrado as copas, pelos reforços que não deram certo. Mas ele também pode ser pelas obscuridades do futebol, e eu não posso deixar de falar disso”, afirmou Mirian Monte.
A derrota por 2 a 0 para o Brusque no Augusto Bauer, em Santa Catarina, e a combinação de resultados com as vitórias de Maringá, Anápolis e Itabaiana rebaixaram o CSA na última rodada. O time alagoano ficou na 17ª colocação com 22 pontos, mesma pontuação do Itabaiana, que teve uma vitória a mais no primeiro critério de desempate - o Azulão foi derrotado justamente pelo time sergipano há poucas rodadas.
A dirigente foi questionada sobre como estava o ambiente interno do elenco, principalmente após a demissão do técnico Márcio Fernandes e o retorno relâmpado de Higo Magalhães.
"No dia a dia, eu, pessoalmente, notava que havia alguns grupinhos de jogadores. Mas isso era uma percepção minha, não chegava para mim se havia problema entre o elenco e a comissão. Como eu sou a presidente, eles sempre vão me cumprimentar, vão mostrar que tudo está bem", comentou.
Mirian marcou o pronunciamento oficial para as 15h desta terça-feira, em um empresarial no bairro da Pajuçara.
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