Por CNN Brasil
Um anúncio de uma casa à beira-mar em Maragogi, Alagoas, gerou polêmica ao afirmar que o imóvel tem o 'mar no quintal', levantando questões sobre a ocupação da área litorânea e possíveis irregularidades ambientais.
Usuários nas redes sociais criticaram a construção, apontando que o muro da casa impede o acesso à praia e questionando a fiscalização local, enquanto outros fizeram comentários irônicos sobre a situação.
O proprietário defendeu a legalidade da construção, afirmando que a propriedade existe há mais de 40 anos e que o avanço do mar foi natural, além de garantir que não houve invasão de área pública e que o acesso à praia é possível durante a maré baixa.
Um anúncio de uma casa à beira-mar em Maragogi, no litoral norte de Alagoas, viralizou nas redes sociais ao mostrar que o imóvel tem o “mar no quintal”.
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A postagem, feita pelo anunciante Casa Verde Beira Mar, gerou grande repercussão e acumulou diversos comentários, muitos deles com críticas e questionamentos sobre a ocupação da área litorânea.
No anúncio, é dito que o imóvel está localizado a menos de 90 metros do mar, em uma região turística conhecida como “Caminho de Moisés”.
Asuários questionam possíveis irregularidades ambientais e a restrição ao acesso à praia. “Vejo um crime ambiental e desrespeito à legislação”, escreveu um internauta. Outro comentou: “O muro da casa impede a passagem dos banhistas, não existe fiscalização nessa cidade?”. Também houve ironias, como “Pé na areia? A casa está dentro d’água” e “Piscina com borda infinita”.
Após a repercussão, o responsável pelo imóvel afirmou à CNN Brasil que a propriedade existe há mais de 40 anos e que, à época, havia uma faixa maior de terreno entre a casa e o mar. Segundo o anunciante, o avanço do mar ao longo dos anos ocorreu de forma natural, como em outros pontos do litoral brasileiro.
Ainda de acordo com o proprietário, foi autorizada, no passado, a construção de muros de contenção nas propriedades da região. No caso da Casa Verde Beira-Mar, a opção teria sido por um cais mais baixo, o que permite a entrada da água do mar durante a maré cheia.
O anunciante afirma que não houve invasão da área pública e que, quando a maré baixa, banhistas conseguem circular normalmente em frente ao imóvel. Já na maré alta, segundo ele, nem mesmo os proprietários transitam pelo local.
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