O adolescente de 14 anos que assassinou a irmã a facadas no dia 27 de junho, no bairro Cidade Universitário, em Maceió, está passando por acompanhamento psicológico com profissionais do Hospital Universitário (HU). O auxílio foi defendido pela Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas.
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A caso é tratado com muito cuidado pela polícia, Conselho Tutelar e também pela OAB. Antes dos depoimentos, a mãe do jovem afirmou que ele estaria em uma crise de sonambulismo durante a ação. Os familiares também frisaram que o relacionamento dos irmãos era muito bom.
O presidente da Comissão de Direitos da Criança e Adolescente da OAB, Alan Pierre, em entrevista ao TNH1, comentou que após o crime o menor apresentou algumas crises e está sendo medicado e acompanhado por uma equipe multidisciplinar, com psiquiatras, psicólogos e neurocirurgiões.
“Ele estava apresentando reações como muita fome, ansiedade, ociosidade, despertados por essa fase que está vivendo. Ele não apresentou nenhum quadro ao ponto de se repetir o que aconteceu com a irmã. Mas é um caso complexo, não é algo do cotidiano e ainda não temos nada conclusivo”, contou.
Alan também explicou que a base do trabalho feito junto ao adolescente consiste em uma série de interrogatórios para buscar entender o que pode ter motivado o crime. “Até o momento, essa equipe também não enxergou a face de uma pessoa que cometeu um homicídio porque queria”, afirmou.
O jovem não voltou a frequentar a escola e tem tido também o acompanhamento da família em todos os procedimentos.
O inquérito do caso já foi concluído pela Delegacia da Criança e do Adolescente e encaminhado ao Judiciário e agora aguarda a marcação de uma audiência para a sequência do processo.
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