O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) se pronunciou sobre o episódio em que foi flagrado cuspindo no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) após anunciar voto contrário ao prosseguimento de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que aconteceu nesse domingo (17).
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Por meio de sua página em uma rede social, Jean Wyllys disse que o deputado Jair Bolsonaro, a quem ele chama de “fascista viúva da ditadura”, o insultou com xingamentos como “veado”, “queima-rosca” e “boiola”, além de outras ofensas “homofóbicas” e teria tentado agarrar o seu braço violentamente após voto contrário ao prosseguimento do processo de impeachment.
Em sua nota de esclarecimento, o deputado do PSOL diz que “não vou negar nem me envergonhar” da atitude.
Veja a nota na íntegra:
SOBRE O CUSPE AO FASCISTA
Depois de anunciar o meu voto NÃO ao golpe de estado de Cunha, Temer e a oposição de direita, o deputado fascista viúva da ditadura me insultou, gritando "veado", "queima-rosca", "boiola" e outras ofensas homofóbicas e tentou agarrar meu braço violentamente na saída. Eu reagi cuspindo no fascista. Não vou negar e nem me envergonhar disso. É o mínimo que merece um deputado que "dedica" seu voto a favor do golpe ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército durante a ditadura militar. Não vou me calar e nem vou permitir que esse canalha fascista, machista, homofóbico e golpista me agrida ou me ameace. Ele cospe diariamente nos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Ele cospe diariamente na democracia. Ele usa a violência física contra seus colegas na Câmara, chamou uma deputada de vagabunda e ameaçou estuprá-la. Ele cospe o tempo todo nos direitos humanos, na liberdade e na dignidade de milhões de pessoas. Eu não saí do armário para o orgulho para ficar quieto ou com medo desse canalha.
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