Após quase dois meses na UTI, advogada que salvou família em incêndio acorda e se comunica com familiares

Publicado em 15/12/2025, às 15h12
Juliane Vieira, de 28, ficou pendurada em um suporte de ar-condicionado para resgatar mãe e primo durante incêndio - Reprodução
Juliane Vieira, de 28, ficou pendurada em um suporte de ar-condicionado para resgatar mãe e primo durante incêndio - Reprodução

Por g1

A advogada Juliane Vieira, de 28 anos, começou a acordar após quase dois meses em coma induzido, após sofrer graves queimaduras ao salvar sua mãe e primo durante um incêndio em Cascavel, Paraná. O incidente, que ocorreu em 15 de outubro, resultou em queimaduras em 63% do corpo de Juliane, mas ela agora apresenta sinais de melhora.

O incêndio, que não foi considerado intencional segundo a investigação da Polícia Civil, teve início na cozinha do apartamento onde Juliane estava com sua mãe, Sueli, e seu primo, Pietro. Sueli sofreu queimaduras e inalação de fumaça, enquanto Pietro ficou internado por 16 dias devido a queimaduras e inalação de fumaça.

Juliane continua internada no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina, referência em queimaduras, e sua recuperação é monitorada de perto pela família. O Corpo de Bombeiros que participou do resgate também registrou ferimentos, mas os bombeiros receberam alta rapidamente.

Resumo gerado por IA

Após quase dois meses internada em coma induzido na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), a advogada Juliane Vieira, de 28 anos, começou a acordar e consegue se comunicar com familiares. Ela ficou gravemente ferida ao salvar a mãe e o primo de 4 anos durante um incêndio em um prédio no centro de Cascavel, no oeste do Paraná.

Juliane está internada no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina, referência no atendimento a pacientes com queimaduras.

Segundo a mãe, Sueli Vieira, que conversou de forma exclusiva com a RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, o quadro ainda é delicado, mas a jovem apresenta sinais de melhora.

Nesta segunda-feira (15), o incêndio completou dois meses. No fim de novembro, a Polícia Civil concluiu a investigação e apontou que o fogo não foi intencional. Segundo o laudo pericial, as chamas começaram na cozinha do apartamento.

Relembre o caso

O incêndio aconteceu na manhã de 15 de outubro, em um apartamento no 13º andar, no cruzamento das ruas Riachuelo e Londrina, no bairro Country.

Imagens que circularam nas redes sociais mostraram Juliane do lado de fora do prédio, pendurada em um suporte de ar-condicionado, tentando resgatar a família.

No apartamento estavam a mãe dela, Sueli, de 51 anos, e o primo, Pietro, de 4 anos. Após conseguir ajudar os dois, Juliane foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros. Ela sofreu queimaduras em 63% do corpo.

A mãe dela teve queimaduras no rosto, nas pernas e inalou fumaça. Além disso, teve as vias respiratórias queimadas. Sueli ficou 11 dias internada no Hospital São Lucas, em Cascavel.

Pietro foi transferido para Curitiba, por causa da inalação de fumaça e queimaduras nas pernas e mãos. Ele ficou 16 dias internado e recebeu alta no fim de outubro.

Um bombeiro que ajudou no resgate teve queimaduras nos braços, nas mãos e em parte das costas, ele foi internado e teve alta dias depois. Outro teve queimaduras nas mãos e passou por atendimento médico.

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