Meio Ambiente

Após registro de banhistas, elefante-marinho encalhado em praia de Maragogi não é encontrado pelo Biota

TNH1 | 09/05/24 - 18h36
Reprodução/Instituto Biota

Após ter sido avistado por banhistas e jangadeiros tentando voltar para o mar aberto, o elefante-marinho, que encalhou na praia de Antunes, em Maragogi, na manhã desta quinta-feira (9), não foi encontrado pela equipe do Instituto Biota de Conservação. Equipes do Instituto se deslocaram, ainda na manhã de hoje, até o local apontado pelos banhistas e chegaram a usar drones para rastrear o animal, porém ele não foi mais avistado. 

Em entrevista ao TNH1, o biólogo e presidente do Instituto Biota, Bruno Stefanis, disse que as equipes vão continuar monitorando a localidade para tentar localizar o elefante-marinho. O biólogo ainda fez um alerta para banhistas evitar contato e interação com animais ou espécies marinhas.

"Acreditamos que esse elefante-marinho conseguiu chegar ao mar aberto e seguiu o seu curso. Utilizamos um drone para fazer uma varredura, porém ele não foi localizado. Ao encontrar animais marinhos em região costeira, sejam encalhados ou não, os banhistas são orientados a não interagir com o animal. Essa interação pode causar algum tipo de estresse ao animal ou até mesmo um ataque ao banhista. Também pedimos para evitar fazer fotos com flash ou luzes muito fortes. A orientação é que o banhista deixe o animal seguir o seu curso habitual", explicou Bruno. 

Sobre a presença da espécie no Litoral de Alagoas, Bruno disse que esse foi o primeiro registro de um elefante-marinho na região costeira do estado. "Não é normal esse tipo de registro no nosso Litoral. Esse foi o primeiro que tivemos em nossa região costeira. Já tivemos registros de elefante-marinho no Litoral da Bahia, mas não em Alagoas", completou.

Nas redes sociais, a cena do jovem elefante-marinho — aparentemente um macho, da espécie Mirounga leonina  tentando voltar para o mar aberto chamou a atenção dos internautas. Alguns deles criticaram o registro feito por um jangadeiro, onde o animal aparece se arrastando em meio aos corais (veja abaixo).