Após visitarem Bolsonaro, filhos falam em 'tortura' e preocupação com saúde

Publicado em 25/11/2025, às 10h24
Reprodução/Record
Reprodução/Record

Por TNH1 com agências

Os senadores Flávio e Carlos Bolsonaro criticaram a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificada como 'perseguição política', e expressaram preocupações sobre sua saúde durante visita autorizada pelo STF.

Carlos Bolsonaro mencionou que a condição de saúde do pai não é normal e questionou a suposta tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, enquanto Flávio responsabilizou um ministro do STF por qualquer eventualidade que ocorra com Jair.

As visitas ao ex-presidente são limitadas a 30 minutos, com a presença de até dois familiares por dia, e ocorrem em horários específicos estabelecidos pela administração do local onde ele está detido.

Resumo gerado por IA

O senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro voltaram a criticar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro durante visita realizada após autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pela ordem de detenção emitida no sábado (22). Nas redes sociais e em declarações públicas, os dois reafirmaram a inocência do pai e mencionaram preocupações sobre o estado de saúde dele.

Ao conversar com jornalistas, Carlos Bolsonaro classificou a prisão como “perseguição política” e até “tortura”. Ele afirmou acreditar em uma possível absolvição do pai, que, segundo ele, poderia ser influenciada por fatores externos.

O vereador também comentou o episódio envolvendo a tornozeleira eletrônica de Bolsonaro. Carlos disse que relatos da própria imprensa mostravam que o ex-presidente não parecia estar em condições normais. “Se ele quisesse realmente fugir, ele iria na correia, não iria na caixa”, afirmou ao falar sobre a suposta tentativa de violação do equipamento.

Flávio menciona saúde do pai e responsabiliza “uma pessoa”

Flávio Bolsonaro também se pronunciou, defendendo que o ex-presidente receba “um tratamento digno”. Segundo ele, desde a tentativa de homicídio cometida por um ex-militante do PSOL, a saúde de Bolsonaro “nunca mais foi a mesma”.

Sem citar Alexandre de Moraes diretamente, o senador voltou a dizer que, caso algo aconteça ao pai, a responsabilidade recairia sobre “apenas uma pessoa”. Ele já havia feito declaração semelhante em uma live realizada no último dia 22, quando afirmou que, se Bolsonaro morresse, a culpa seria do ministro.

Após a visita, Flávio relatou que Bolsonaro permanece concentrado em reiterar sua inocência diante das investigações.

Regras para visitas e atendimento médico

As visitas ao ex-presidente têm limite de 30 minutos e podem ser feitas por até dois familiares por dia, de forma individual. O horário estabelecido é das 9h às 11h, às terças e quintas-feiras, seguindo ordem alfabética definida pela administração.

Gostou? Compartilhe