Apreensão de drogas vindas de SP gerou prejuízo de R$ 200 mil ao tráfico em Maceió

Publicado em 31/10/2025, às 12h11
Imagem Apreensão de drogas vindas de SP gerou prejuízo de R$ 200 mil ao tráfico em Maceió

Por TNH1 com TV Pajuçara

Uma operação policial em Maceió resultou na apreensão de 12 kg de maconha e pasta base de cocaína, causando um prejuízo de quase R$ 200 mil ao tráfico. As drogas, que vieram de São Paulo, seriam distribuídas na capital e região metropolitana.

As drogas estavam camufladas com espuma de vedação e escondidas em uma caixa de som, indicando um nível elevado de profissionalismo no transporte. O delegado Thales Araújo sugere que a operação pode estar ligada a uma facção criminosa envolvida em tráfico interestadual.

A transportadora envolvida na operação não tem ligação com o crime e colaborou com as autoridades. As investigações continuam em conjunto entre as polícias de Alagoas e São Paulo, e as drogas apreendidas serão incineradas em uma fase posterior da ação.

Resumo gerado por IA

A operação policial que apreendeu uma grande quantidade de drogas dentro de um armazém de uma transportadora no bairro Antares, em Maceió, gerou um prejuízo de quase R$ 200 mil ao tráfico de drogas. Ao todo, 12 kg de maconha prensada foram recolhidos, assim como pasta base de cocaína. O material ilícito veio de São Paulo e seria distribuído em Maceió e região.

O delegado Thales Araújo, da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), explicou, em entrevista à TV Pajuçara, que as drogas estavam envoltas de uma espuma de vedação, para dificultar a detecção em sistemas tecnológicos. A cocaína foi escondida dentro de uma armação de caixa de som. 

"A forma como a droga foi transportada indica um certo grau de profissionalismo. Quem estava enviando sabia o que fazia. A maconha veio envolta de espuma de vedação, para não detectar no sistema. E a pasta base da cocaína veio escondida dentro de caixa de som, também com espuma de vedação, para ter o isolamento", disse Araújo.

Ainda de acordo com o delegado, as drogas seriam distribuídas em pontos da capital e da Grande Maceió. "Possivelmente seja de uma grande facção, um tráfico interestadual, vinda de um estado para outro. Provavelmente veio de outro centro de produção e foi levada a São Paulo", especificou.

Araújo rechaçou a suspeita de ligação da transportadora com o crime. "A transportadora não tem envolvimento. Ela colaborou a todo instante com as autoridades. Infelizmente um dos subterfúgios do tráfico é tentar usar serviços lícitos para disseminar as drogas", afirmou.

A investigação continua em parceria entre as polícias de Alagoas e de São Paulo. Ainda não se sabe de quem era a carga de entorpecentes, que serão incinerados em uma nova fase da ação policial.

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