Num dos momentos mais tensos no Congresso Nacional nos últimos anos, sobressaiu-se a figura do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), que, quando convocado por seus colegas parlamentares, demonstrou sua ascendência sobre eles.
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Foi quando deputados simpatizantes de Jair Bolonaro ocuparam o plenário, obstruindo os trabalhos por conta de medidas do Supremo Tribunal Federal contra o ex-presidente, e Lira foi convocado por líderes partidários para uma reunião em seu gabinete e fecharam entendimento para a retomada dos trabalhos.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos/PB), que chegou ao cargo por articulação do próprio Arthur Lira, viveu momentos de personagem secundária na relação com os demais deputados federais.
A jornalista Andreia Sadi chegou a registrar ter ouvido de um líder bolsonarista que as lideranças partidárias recorreram ao ex-presidente da Câmara alegando que "o café de Motta é frio e o de Lira sempre foi quente”.
Por sua vez, o jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva registrou em sua coluna, no portal "Diário do Poder":
"Lira demonstrou, no mano a mano, que conserva o prestígio de sempre entre os deputados de todos os lados. Motta não foi capaz de perceber que o protesto era contra ele."
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