Celebridades nacionais se uniram à ONG Ampara Animal em uma campanha pela preservação da fauna brasileira. Em parceria com a marca de maquiagem profissional Kryolan, artistas como Paloma Bernardi, Luísa Sonza e Renata Kuerten se transformaram em animais silvestres ameaçados de extinção.
"Nós temos que cuidar da natureza, que é nossa casa, com muito carinho, amor, dedicação e cuidar do nosso próximo como nós mesmos", disse a atriz Paloma Bernardi, que foi transformada em uma arara azul pelo maquiador Alisson Rodrigues.
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Para ela, o amor pelo próximo precisa ser estendido aos animais e à flora brasileira, que vem sofrendo com a devastação. Além disso, a atriz reforça o perigo do comércio ilegal de animais silvestres, que coloca muitas espécies em risco de extinção.
"As pessoas precisam enxergar que eles são diferentes dos animais domésticos, eles nasceram para ser livres, fazem parte do contexto da natureza. Esse é o habitat deles. Levanto essa bandeira contra a caça, contra o tráfico, contra o comércio. Temos que valorizar todo ser vivo, quando fizermos isso vamos ter um mundo muito melhor."
As imagens da campanha #SomosTodosSilvestres, clicadas pelo fotógrafo Jacques Dequeker, deve ilustrar o calendário de 2019 da ONG Ampara, que reverterá 100% da renda das vendas para a campanha de proteção dos animais silvestres.
A cantora Luísa Sonza também aderiu à causa. "Precisamos lutar pela preservação porque a natureza é a nossa maior casa e, cuidando dos animais, estamos cuidando também de nós mesmos e do futuro de nossas crianças", declarou.
A modelo e apresentadora Renata Kuerten foi transformada em uma iguana e conta que a campanha abriu seus olhos para como a extinção de um animal silvestre pode interferir no ecossistema. "Eu mesma não me reconheci ao ver o resultado final. É importante que a gente entenda que o lugar dos animais silvestres é na natureza.
Nas redes sociais, Kuerten lembrou o projeto de lei PL 6268 de 2016, que pretende regulamentar a caça de animais silvestres, proibida em todo o território nacional desde 1967. Pela proposta, a atividade seria permitida em uma série de situações para caçadores registrados junto às autoridades ambientais. Seria possível, inclusive, a criação de reservas privadas para a prática de caça desportiva.
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