Por Redação TNH1
No final da manhã desta quinta-feira (13) o juiz Yulli Roter Maia leu a sentença condenatória contra o serial killer de Maceió, Albino dos Santos, que foi ao sexto júri popular, dessa vez pelo assassinato de uma mãe e lesão corporal contra o filho dela.
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De acordo com a decisão dos jurados, o juiz da 7ª Vara Criminal fixou a pena em 24 anos e 6 meses de reclusão pelo assassinato de Beatriz Henrique da Silva; e 5 meses e 8 dias de reclusão por lesão corporal contra o filho dela, de apenas 4 anos de idade no dia do crime, totalizando uma pena de 24 anos, 11 meses e 8 dias.
"A pena foi aplicada de acordo com a lei, não tenho nada a questionar", disse o advogado de defesa de Albino, Geoberto Luna.
Durante o julgamento, o advogado Geoberto Luna chegou a dizer que Albino, ao confessar os crimes, demonstra sua bondade e pediu absolvição.
"Os familiares do Albino foram categóricos em me informar sobre o comportamento do Albino quando criança, quando adulto. Foi uma vida de bondade, normal, de uma pessoa educada em família classe média. Eles me contaram coisas incríveis sobre o Albino, da bondade dele. Me contou a mãe dele que ele, quando criança e adolescente, chegava em casa e ia contar pra mãe que queria levar lanche extra para os coleguinhas", disse o advogado.
"Tenho defendido que o Albino é louco, completamente louco. Quero defender a inimputabilidade dele. Eu não tenho capacidade de contestar o laudo pericial que diz que ele é absolutamente normal", afirmou Geoberto Luna.
O caso
Beatriz foi assassinada a tiros na Rua Cabo Reis, no bairro da Ponta Grossa, em Maceió, em 15 de dezembro de 2023. Ela teve a casa invadida por Albino, que atirou enquanto a mulher dormia, atingindo, inclusive, o filho dela de apenas quatro anos, que também estava na cama.
Albino é acusado de 18 homicídios e seis tentativas de homicídio, todos os crimes cometidos em Maceió, o que fez o alagoano figurar no ranking nacional entre os cinco maiores serial killers do Brasil.
Veja a linha do tempo dos julgamentos de Albino dos Santos Lima, condenado a mais de 126 anos de prisão:
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