Após cerca de 37 horas, o incêndio que atingia um terminal de carga no Guarujá, litoral paulista, desde a tarde da última quinta-feira (14) foi extinto na manhã deste sábado (16). A informação foi confirmara pelo Corpo de Bombeiros da cidade.
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A corporação permanece no local com 15 viaturas, um navio e 60 homens no trabalho de rescaldo. O Corpo de Bombeiros realizou o resfriamento do local para que não ocorram novos vazamentos. Ainda há fumaça na região, que diminui gradativamente.
O incêndio começou por volta das 15h de quinta-feira após um vazamento de produtos químicos e espalhou fumaça sobre o litoral sul de São Paulo. Segundo a Localfrio, responsável pelo terminal no qual ocorreu o acidente, o contêiner onde fogo começou continha dicloro isocianúrico de sódio, composto de cloro usado para limpeza de piscinas .
Para controlar o incêndio, desde a manhã de sexta-feira (15) foi adotada uma nova estratégia pelo Corpo de Bombeiros em acerto com a Cetesb, que é o imersão de cada contêiner atingido em uma carreta com água.
O distrito de Vicente de Carvalho ficou isolado pela fumaça e teve pelo menos 600 casas evacuadas. A nuvem chegou à cidade de Santos e paralisou o porto.
No Guarujá, ao menos 75 pessoas foram atendidas nas três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) — Jardim Boa Esperança, Rodoviária e Enseada — em razão da fumaça, mas nenhuma delas com causas graves. Já em Santos, 26 pessoas receberam atendimentoe uma senhora de 72 anos foi internada.
O Ministério Público de Guarujá instaurou inquérito civil para averiguar os danos ambientais causados pelo vazamento.
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