Em 2022, o Brasil registrou 2.443 pessoas com o nome Neymar, com 60% delas nascendo entre 2010 e 2019, refletindo a ascensão da carreira do jogador. A idade mediana dos Neymar era de apenas 11 anos, evidenciando a popularidade do nome entre as novas gerações.
Além de Neymar, outros nomes de jogadores também se destacam, como Romário, que contava com 50,5 mil registros e uma idade mediana de 29 anos, e Rivellino, com 4.859 pessoas e idade mediana de 48 anos. A popularidade desses nomes está ligada ao sucesso e à influência dos atletas em suas respectivas épocas.
O IBGE aponta que a fama de jogadores de futebol impacta diretamente a escolha de nomes para bebês no Brasil, refletindo uma tendência cultural que se mantém ao longo dos anos. A pesquisa destaca a relação entre o desempenho esportivo e a nomeação de crianças, mostrando como ídolos moldam a identidade nacional.
O Brasil tinha 2.443 pessoas cujo primeiro nome era Neymar em 2022, conforme dados do Censo Demográfico divulgados nesta terça (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Desse contingente, 1.468 nasceram no período de 2010 a 2019, o equivalente a cerca de 60%. A informação consta do siite Nomes no Brasil, do IBGE .
A explosão de pessoas com o nome de Neymar coincide com a evolução da carreira do craque do Santos.
O jogador fez sua estreia no time profissional do clube paulista em 2009. Depois, migrou para a Europa e virou astro da seleção brasileira. A idade mediana das pessoas chamadas de Neymar era de apenas 11 anos em 2022. O Censo também contabilizou a existência de 50 Neymaras.
Nomes de outros jogadores também estão presentes na população. Em 2022, por exemplo, o Brasil tinha 50,5 mil Romários, cuja idade mediana era 29 anos.
Uma parcela de 63,5% deles nasceu nos anos 1990 (32,1 mil). À época, Romário brilhava nos campos, sendo peça-chave do tetracampeonato mundial do Brasil em 1994.
Outro exemplo é Rivellino. O nome com apenas uma letra L era realidade para 4.859 pessoas no país em 2022. A idade mediana dos Rivelinos era mais alta: 48 anos.
Uma parcela de 69,3% deles nasceu na década iniciada em 1970, quando o Brasil foi tricampeão mundial. Rivellino era um dos destaques da seleção.
O IBGE diz que jogadores de futebol têm grande influência nos registros de nomes dos bebês ao longo dos anos.
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